Em convergência com o poeta Cazuza, "Eu vejo o futuro repetir o passado", o aumento de homicídios entre os jovens brasileiros e seus fatores motivadores não é um problema atual. Desde a Revolução Industrial essa vicissitude é uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade, a taxa continua a aumentar, haja vista, a permanência da marginalização do acesso a educação de qualidade as periferias, aliada à facilitação do tráfico em alienar essa juventude. No que se refere ao jovem periférico, pode-se perceber que são grande minoria os que cursam o ensino superior ou alcancem um respectivo sucesso profissional por meio da educação pública. Relacionado a isso, a pobreza persiste em assombrar essa classe, em contrapartida, a classe média continua a ter um poder financeiro capaz de educar os jovens de maneira privada. Somado a isso, podemos dizer que, sem perspectiva alguma de melhora por meios de seus próprios direitos, como por exemplo, uma educação de qualidade, de modo que tráfico de drogas surge como solução para o suburbano alcançar sua melhoria de vida e poder alcançar seus objetivos financeiros. No entanto, é nesse caminho que a taxa de mortalidade do jovem aumenta no país. Sendo assim, é de grande relevância que um maior investimento governamental, em medidas educacionais públicas de qualidade, prioritariamente dentro das periferias, possa trazer mais sociabilidade a juventude pobre brasileira, com opções favoráveis a uma vida digna e socialmente adequada aos seus Direitos Fundamentais.