As rivalidades entre torcidas organizadas mostram, no Brasil, a que ponto a inconsequência e o sentimento de pertencimento a uma “família” pode levar o jovem a findar a vida do próximo por pura banalidade. De forma geral no Brasil a dificuldade de acesso comum à tecnologia e educação agregada a aceitação da morte como meio de poder mostra as dificuldades enfrentadas com o homicídio entre jovens. Como diria o escritor Thomas Hobbes em seu livro “O Leviatã” o “Homem é o lobo do homem”, a dificuldade de repartição igualitária ao que diz respeito à tecnologia e educação, faz com que muitos jovens partam para as ruas em busca de um pouco de lazer través de muito trabalho, por outro lado muitos dos jovens marginalizados de hoje, enxergam, como “lobos de homens” um meio de conseguir aquilo que dizem não obter utilizando como meio para isso o roubo que muitas vezes é feito de um jovem para outro e que terminam em morte. Dentro das matas e savanas a Lei do mais forte demonstra como as lideranças são impostas, não democraticamente, mas pelo que mata o líder em vigor, logo o “Animal é o lobo do próprio animal”, desta forma Hobbes demonstra a Lei da selva do mais forte inundaria a sociedade, de sorte que quanto mais forte, frio e predisposto a tirar a vida de alguém mais destacado este jovem será, maior será a receio dos outros para com ele, e se sentirá poderoso, pois terá impressão de ter em mãos o poder de violar a vida. Por isso, o Governo Federal, juntamente ao Ministério da Educação, deve criar um projeto que busque e incentive o estudo através de palestras, acompanhamento acadêmico e a abertura de vagas para pessoas de baixa renda, esperasse, com isso, uma diminuição do número de homicídios entre jovens através da educação nos levando a um Brasil mais seguro.