Segundo Zygmaunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações políticas, econômicas e sociais é característica da “modernidade líquida”, vivida nos séculos XX e XXI. O aumento do número de homicídios entre jovens reflete essa realidade e preocupa não só a população mas também agentes do Governo. De acordo com o jornal de Brasília, o número de homicídios no Brasil aumentou 7% em relação ao último ano – um índice alarmante e cerca de trinta vezes maior que o Europeu, um continente com maior IDH, isto é, menor desigualdade social e maior inclusão dos jovens na vida do país. De certo, o jovem é tanto vítima quanto o autor dessa violência e por diversos fatores cometem esse ato, como a exclusão social, o uso de drogas e a extrema pobreza que enfrentam em seu cotidiano. Por outro lado, o fracasso de políticas públicas de segurança para jovens está ligado com a repressão desses e não com a prevenção da violência. Ademais, vale ressaltar que não apenas o Brasil mas também Estados Unidos e outros países europeus, como França e Reino Unido, a cor da pele influencia nas chances de jovens morrerem precocemente, pois, infelizmente, na sociedade contemporânea sempre existiu a supremacia racial. Em suma, a taxa de homicídio entre jovens cresce a cada ano seja pela pobreza, uso de drogas e questões raciais. Diante dessa situação, cabe ao Governo do Estado, junto com o Ministério da Segurança Pública, invistam em políticas públicas de segurança para jovens, mais eficazes e rígidas, como o aumento de policiamento nas ruas de modo que toda a população juvenil sinta-se mais protegida. Outrossim, uma iniciativa entre ONGs e o próprio Estado é válida, como a criação de espaços que os jovens tenham a oportunidade de serem inclusos na sociedade, com cursos de informática, línguas, dança e pintura. Portanto, a taxa de homicídio no país será combatida.