Crimes. Mortes. Jovens. Há veemente uma discrepância entre os homicídios com jovens do que com outras faixas etárias, isso ocorre devido à suscetibilidade na criminalidade e, além disso, com a inferiorização de conhecimentos, causados pela negligenciação de direitos básicos. Interferindo, assim, diretamente na qualidade de vida e no discernimento de atos contra os direitos humanos. Primeiramente, é importante ressaltar que o maior índice de homicídios é de negros com baixa renda, isso ocorre devido ao preconceito e, principalmente, a periferização de uma classe aquém do ideal. Nesse sentido, os direitos básicos dos cidadãos dessa parcela da sociedade é negligenciada pelo governo, tais como: a segurança pública, o ensino e a saúde. Assim, esse distanciamento dos centros abre portas para a criminalidade, junto ao genocídio desses jovens. O filósofo Paulo Freire na sua obra "Pedagogia do Oprimido", afirma que: "quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor". Nesse âmbito, devido a negligenciação estatal nas periferias, a educação não é transmitida aos jovens. Assim, a criminalidade recebe um viés positivo, pois, gera renda e uma qualidade de vida melhor. Paralelamente aos inconsequentes benefícios, há inúmeros crimes, mortes e violência, tornando-se evidente que o Brasil não é um país para jovens. Para que os homicídios entre os jovens ultimem, é imprescindível que o Ministério da Segurança Pública deve agir coercitivamente com intervenções diretas contra a criminalidade resultante dos milhares de homicídios, punindo marginais. Além disso, o Ministério da Educação em conjunto ao Ministério da Cultura, deve promover oficinas de educação, arte e esportes, e lazer em bairros periféricos, para que haja prazer no aprendizado e, principalmente, na vida.