Conforme é relatado por Jorge Amado na obra "Capitães de Areia", a exposição de adolescentes e crianças em situação de criminalidade deve-se a diversos fatores, desde envolvimento com as drogas até a necessidade por estar em condições de miséria. Assim, o homicídio vem se tornando pertinente entre os jovens e requer atenção. Nesse contexto, a estrutura familiar e as desigualdades econômicas devem ser analisadas como fatores da problemática. A estrutura familiar é uma das principais responsáveis pelos casos de homicídio no Brasil. Isso ocorre porque, segundo o filósofo David Hume, o pensamento é estruturado a partir das sensações, com isso, quando um grupo de crianças e adolescentes são expostas em realidades violentas tendem a reproduzi-las em seu cotidiano. Somado a isso, crimes como furtos e assassinatos podem ser atuados que, de acordo com análises do G1, o país apresentou em 2017 59.103 homicídios, processando um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Logo, por essa razão, uma vez que os jovens apresentam defasagem no âmbito familiar, eles agem de forma imprudente, envolvendo-se em situações inseguras no meio criminal. Outrossim, as desigualdades econômicas também devem ser analisadas como influências da tal problemática. Isso acontece pois, consoante ao pensamento de Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercividade. Seguindo essa linha de pensamento, é possível perceber que, na sociedade brasileira, os casos de dependência química, a pobreza e a disfunção familiar se relacionam com fatores de ordem econômica, visto que, há o pensamento de querer adquirir lucro com os casos de violência ocasionando, na maioria das vezes, o abandono dos estudos. Consequentemente, muitos jovens se submetem ao conjunto do crime, aumentando os índices de homicídios. Fica claro, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de uma sociedade mais segura. Destarte, faz-se necessário que o Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Saúde, invista em projetos sociais nas escolas, estabelecendo palestras e acompanhamento psicológico para os alunos, a fim de otimizar a orientação de jovens que tendem a inserir-se no meio violento. Ademais, o Governo Federal junto as Prefeituras Municipais devem criar programas sociáveis em áreas de miséria e elevados índices de violência, abordando nos institutos várias programações para a sociedade, estimulando a aprendizagem com o objetivo de diminuir a proporção de jovens na criminalidade. Sendo assim, as taxas de assassinatos será minimizada no território nacional.