Na última década,o Fórum brasileiro de segurança pública divulgou dados alarmantes quanto a criminalidade juvenil.A amostra é refleto do contexto geral em que se encontra a precária qualidade da educação brasileira, a falta de oportunidades de inserção dos jovens no mercado de trabalho e o contato precoce com a criminalidade. Em primeira análise,o agravante se encontra em áreas de extrema pobreza,como o caso dos estados do Rio Grande do Norte e Alagoas.Segundo uma matéria do G1,o estado de Alagoas divulgou o alerta de 118,9 homicídios por 100 mil habitantes e em Alagoas,74,5 mortes pela mesma proporção .Á vista disso,a problemática pode ser relacionada ao tráfico de drogas como um escape econômico para tais jovens.Portanto,a aparente impossibilidade de uma ascenção econômica,educacional e profissional,resulta no encaminhamento da classe exposta para com o crime. Em segunda análise,a impunidade observada nas mídias tradicionais,alimenta o foco de possíveis aliciadores de jovens ainda imaturos.Essa tese,depreende-se da maioridade penal,no brasil,se firmar ainda com 18 anos de idade.Neste sentido,em uma entrevista com o antropólogo Luke Dowdney para o site da BBC Brasil,as crianças muitas vezes encontra no tráfico o que não é provido pela sociedade,como moradia,alimentação e a segurança garantida pelos aliciadores do crime. Urge portanto,que instituições como ONGS e escolas tornem-se o amparo essencial para com a juventude brasileira.A escola enquanto transformadora social deve em conjunto com o governo federal,elaborar projetos de inclusão e resguardo dos jovens como clubes de esporte,aulas de música e dança,pois são grandes exemplos de amparo juvenil.Ademais,visto que a pobreza é base para a criminalidade,faz-se necessário que ONGs focadas em assistência social e habitação organizem-se como "aliciadores do bem" para a retirada dos jovens das ruas evitando o contato desses com o tráfico,e por consequência,salvaguardar a vida dos mais novos.