É cada vez maior o número de homicídios entre jovens no Brasil. Tal quadro perturbador é motivado, principalmente, pela intensa desigualdade social e pobreza existente no país, aliada à um alarmante crescimento do narcotráfico entre o público juvenil. Diante disso, é fundamental a cooperação entre o Governo, ONGs e a família para reverter esse triste cenário nacional. Primeiramente, podemos destacar a pobreza e a intensa desigualdade social como uma das principais causas do problema em questão. Tais fatores acabam fazendo surgir regiões periféricas, esquecidas pelo Poder Público e comandadas por facções criminosas, onde os jovens não possuem muitas oportunidades para mudar de vida. Dessa forma, a maioria deles é coagida a seguir pelo caminho do crime e a praticar atos hediondos, como matar alguém. Outrossim, é válido ressaltar a crescente comercialização de drogas ilícitas entre a faixa etária juvenil. Com isso, é comum que os adolescentes, dotados de curiosidade e muitas vezes desprovidos de orientação sobre o assunto, acabem consumindo tais substâncias e se viciando. Entretanto, em um dado momento, eles acabam ficando endividados, e sem condições financeiras, acabam pagando o preço com a própria vida para um mercado que não perdoa. Fica claro, portanto, que não somente a pobreza e a desigualdade, como também o tráfico de drogas, intensificam a questão dos homicídios entre adolescentes no Brasil. Assim, faz-se necessário que o Governo, na figura do Ministério da Educação, volte sua atenção para as favelas e periferias, por meio da criação de instituições de ensino fundamental, médio e superior nessas regiões, com o intuito de transformar a realidade dos jovens que habitam esses locais dando-lhes oportunidades para subir na vida de maneira honesta. Também é de extrema importância que as ONGs atuem em conjunto com as escolas, através de projetos artísticos, culturais e esportivos, visando impedir que esse público adentre no mundo da violência. Além disso, é preciso que os pais orientem seus filhos e estimulem o senso crítico dos mesmos, através do diálogo familiar, para que eles não sejam levados para o caminho das drogas.