O homicídio é tido como um problema desde a Roma Antiga onde um indivíduo que viesse a cometer esse crime entraria na condição de “Homo Sacer” perdendo todos os seus direitos enquanto cidadão. A grandiosidade desse problema é tida ainda hoje onde esses casos, que deveriam ser solucionados com o tempo, estão aumentando, retirando da população vitimada o direito à vida, que é constitucional. Apesar de não existir ao certo uma causa que leve o indivíduo a praticar esse ato, são observados diversos fatores que, em conjunto, auxiliam para que ele aconteça, ainda que não justifiquem a retirada da vida de um terceiro: problemas pessoais, desemprego, pobreza, drogas, etc. Face a isso, diversos noticiários trazem diariamente informações que nos levam a crer nessa persistência, como ocorreu em 2011 com a entrada de um jovem de 23 anos em uma escola do bairro do Realengo no Rio de Janeiro e realizou verdadeiro massacre com as crianças que lá estudavam; e como ocorre ainda hoje com os casos de latrocínio, estupros, dentre outros, que põem a população em risco. Entretanto, aqueles que poderiam intervir na situação solucionando-a não o fazem de maneira adequada, como é o caso de policiais que tentam reprimir a violência com a própria violência, gerando um ciclo vicioso e sem resultados, pois, como elucidado pelo Papa João Paulo II: “A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano”. Concomitante a isso há ainda o medo da população em enfrentar a situação, pois só pelo fato de ir às ruas já se torna alvo dessa calamidade. É necessário, portanto, que as secretarias municipais de assistência social e os membros da psicologia atentem seu trabalho no atendimento aos jovens, orientando-os através de palestras nas escolas mostrando as consequências da criminalidade, junto a isso é preciso que as secretarias de segurança invistam na proteção das cidades através dos policiais e da guarda, tudo na garantia à vida e à liberdade previstos em Constituição.