O aumento de homicídios entre os jovens brasileiros é, infelizmente, uma realidade. Segundo o Atlas da Violência 2018, no ano de 2016, cerca de 33.590 pessoas vítimas de homicídio, entre 15 e 29 anos, um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior. Esse problema é motivado pela impunidade e pelo difícil acesso à educação de qualidade. Primeiramente, a impunidade é uma grande motivadora. É muito comum ver em jornais e em outros meios midiáticos os relatos sobre pessoas, entre elas jovens, que mesmo após ser provado que cometeram um crime, saem impune ou não cumprem totalmente a pena pelo delito cometido. Em decorrência disso, é criada na mentalidade do jovem uma ideia de que sobre o crime não entrará em ação a justiça, fazendo com que ele confunda liberdade com libertinagem. Além disso, o difícil acesso à educação colabora para o aumento. A constituição de 1988 assegura a todos os cidadãos brasileiros o direito a educação. No entanto, esse direito não se demonstra na prática para os jovens devido a diversos fatores, mas os principais são o baixo investimento estatal no ensino público e a falta de incentivo ao aprendizado que deveria ser suprida pelo governo e pelas famílias. De acordo com o filósofo e sociólogo Immanuel Kant o homem é aquilo que a educação faz dele e, segundo essa visão, existem problemas na educação da juventude brasileira. Destarte, o aumento de homicídios entre a juventude no Brasil é um problema e deve ser combatido. Para isso, o Governo Federal deve aumentar os recursos investidos na educação pública e criar um setor, nas polícias, especializado no estatuto da juventude para garantir os direitos e deveres dos jovens. Ademais, as famílias e os parentes devem contribuir na formação moral, ética e educacional, ensinando os princípios básicos dos direitos humanos e também da Constituição brasileira. Assim, construiremos um país com menos homicídios entre os jovens.