Durante a Guerra do Vietnã, que perduro por quase uma década, estima-se que, aproximadamente, 60 mil americanos tenham morrido no conflito. Diante desse assombroso fato, é indubitável entender o quão crítica é a situação na qual o Brasil se encontra, tendo em vista que, em apenas um ano, cerca de 33.590 jovens, entre 15 e 29 anos, foram vítimas de homicídio, dado que só vem aumentando, segundo com o Atlas da Violência de 2018. A distribuição de homicídios de acordo com gênero e raça não é nem de perto igualitário ou equitativo, visto que, semelhanças mais recorrentes entre as vítimas são, em sua maioria, meninos e negros que vivem em regiões assoladas por violência, conforme o Mapa da Violência do sociólogo Júlio Jacobo. Pode-se inferir, então, a falta de policiamento ostensivo eficiente nessas áreas, que, acabam por possibilitar a ocorrência dessas atrocidades contra a juventude. Outrossim, convém salientar o deficitário do sistema de educação público, que há muito se tornou falho no que tange a educar. Logo, um ambiente que salva jovens e visa transformar a vida dos mesmos jovens, além de ser um local seguro, devido a falta de investimentos do Governo Federal, descumpre o seu papel com a juventude. Diante de tal conjuntura, urge, portanto, restaurar o potencial salvador da escola, com investimentos do Estado, e, desta forma, fazer com que os jovens encontrem no ambiente escolas um porto seguro. Ademais, de maneira de inibir a ação de grupos criminosos nos bairros, e impedir crianças e adolescentes de se associarem a esses, deve-se estabelecer mais rondas e patrulhas policiais em áreas que mais carecem dessa proteção. Desse modo, tornar impossível uma comparação entre a Guerra do Vietnã com o panorama brasileiro.