É indubitável que a violência urbana é um grande problema no nosso país, tal afirmação pode ser comprovada observando pesquisas da Organização Das Nações Unidas, que dizem que o Brasil tem um dos maiores índices de homicídios com arma de fogo. Só para ilustrar, em 2011, o Massacre do Realengo ficou conhecido em todo o território nacional e foi resultado de uma tragédia que matou vários estudantes. Por consequência, esse caso gerou muita curiosidade por parte dos especialistas, como psiquiatras e detetives, o que levou a estudo o assassino e observou-se que ele era portador de um histórico pessoal conturbado e péssimas condições sociais. É importante pontuar, de início, que a maioria das pessoas que cometem homicídios tem algum histórico ligado à violência. Assim sendo, o bullying é muito observado nesses casos e é visto por esses homicidas como uma “vingança”, como é o caso de Realengo, no Rio de Janeiro. Além disso, conta-se também a situação familiar, muitas famílias já são ligadas à violência e, sendo assim, não deixam outros exemplos ou caminhos a serem seguidos. É importante pontuar, ainda, seguindo a ideia de desestruturação familiar, problemas como a pobreza, educação e drogas, que também influenciam nos homicídios entre jovens brasileiros. De fato, o senso comum nos incentiva muito a julgar as pessoas com algumas características, em virtude de aparência e status. Com efeito, excluem-se algumas camadas da sociedade cívica, deixando-as para a criminalidade. Portanto, a fim de impedir que a violência urbana observada em nosso país se perpetue, torna-se imprescindível a realização de ações que objetivem o combate ao homicídio entre jovens. Cabe à escola e a comunidade, procurar reconhecer problemas pessoais, por meio de uma ajuda comunitária com a finalidade de que possa se combater agravantes para os homicídios, como o bullying e a desestruturação familiar. Ademais, o Estado deve procurar meios de inserir as classes mais baixas nas sociedades, principalmente as famílias com casos de violência, envolvimento com drogas ou quaisquer problemas que possam agravar os homicídios, por meio de campanhas comunitárias e programas sociais.