A violência é um dos problemas mais graves e presentes na vida dos brasileiros. Para a parcela de jovens da população, esse transtorno torna proporções de tragédia. Dentre tantos motivos relevantes, temos: a pobreza e falta de condições e vulnerabilidade á organizações criminosas. A priori, segundo dados do estudo mapa da violência, adolescentes de 16 a 17 anos do Brasil, as mortes de jovens por causas naturais diminuíram, desde a década de 1980, em contraste com o aumento por causas não naturais, entre as quais se destaca a disparada no número de mortos por homicídios. A pobreza é um fator que ocasiona a morte de jovens no Brasil. Passam por diversos preconceitos, geralmente jovens que residem em favelas, por terem uma situação financeira precária, baixa escolaridade, e ainda mais grave por serem negros. Com isso desmotivando o jovem de causar o ensino superior, por falta de condições e de oportunidades, principalmente da inserção do jovem ao mercado de trabalho. Nesta cadeia da violência o jovem é o elo mais fraco. Justamente quando o jovem está se preparando para oferecer sua mão de obra ao país em retorno daquilo que recebeu em investimento em saúde, educação, estímulo, esse jovem é perdido para a criminalidade que aproveita a vulnerabilidade econômica do jovem, e o introduz ao mundo do crime. O jovem entra em esse contexto, com ideia que mudará de vida, quando na verdade entrega sua vida. Portanto, o Estado deve retomar a legitimidade perante a população da periferia e aumentar a transparência da apuração dos homicídios. Também realização de projetos sociais, como a competição no mercado de trabalho que necessita de informática e muitos jovens não possuem condição de se capacitarem. Esses projetos ajudam a diminuir a desigualdade social, abrindo outros caminhos. E por fim o planejamento e coordenação de programa de formação e capacitação policiais, que atualmente, é precário.