O aumento de homicídios entre os jovens no Brasil é alarmante - haja vista que há predominante descaso das autoridades públicas com essa situação levando o país à posição de 7º com maior taxa desse tipo de crime. Além disso, vale ressaltar, que os maiores números de assassinato estão entre negros e mulheres, o que evidencia o racismo e o feminicídio presentes na sociedade. Com efeito, a construção de uma sociedade mais justa pressupõe ação conjunta entre a mídia e o poder público. Em primeiro plano, a ineficiência de políticas públicas e planejamento familiar são determinantes na vida do indivíduo. Nesse sentido, os números de homicídios muitas vezes é cometido por parentes próximos que pela violência doméstica viola os direitos dos jovens e adolescentes estabelecidos na Constituição. Têm-se ainda os que se envolvem com o tráfico devido à falta de emprego e estudo, e diante de problemas no meio acabam morrendo. Portanto, evidencia-se a ideia do filósofo Sartre de que a violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota. Outrossim, a intolerância e o individualismo são os fatores que mais matam no país sendo esse último apontado pelo filósofo Auterives Maciel Júnior como uma das principais formas de degradação do país. A predileção dos negros e mulheres evidência o enraizamento de uma retrógrada cultura misógina, excludente e opressora. Sendo assim, é necessária a desconstrução desse pensamento para a redução desses números. Cabe, portanto, ao Ministério Público Federal fiscalizar o cumprimento das leis editadas no país, principalmente as relacionadas à violência juvenil, além da atuação do Ministério da Educação promovendo através das mídias sociais campanhas dos efeitos do individualismo e da intolerância na vida coletiva. Através dessas medidas será possível alcançar o ideal republicano e tirar o negativo título de 7º país que mais mata jovens no mundo.