É indubitável que, recentemente, tem ocorrido um aumento de homicídios entre os jovens brasileiros, segundo dados elaborados pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Dessa forma, esse problema precisa ser enfrentado, haja vista que compromete a segurança e o futuro dos jovens brasileiros. Nesse contexto, fatores sócio econômicos e educacionais contribuem para a delinquência juvenil. E dentro desse contexto, Estado, sociedade e escola apresentam-se como agentes precípuos para a mudança dessa conjuntura. Primeiramente, a atual situação econômica do país não favorece muito os jovens no mercado de trabalho, por ter poucos empregos disponíveis, o mercado de trabalho torna-se mais seletivo, mas, muitas agências de emprego argumentam que existem empregos, e o que falta é qualificação profissional dos candidatos para preenche-los, o que acaba deixando muitos jovens sem chance de empregos por estarem ainda em formação ou recém-formados. Desse modo, o mercado não absorvendo a mão de obra dos jovens, só cresce o número de jovens desempregados no sistema. O que deixa essa juventude relegada aos serviços informais (sem as garantias trabalhistas) e também a mercê do narcotráfico, que recruta jovens para a tráfico de drogas. Isso cria também o estereótipo de que toda violência é executada pelos jovens desocupados e são um problema para a sociedade. Dessarte, pelos fatores econômicos e falta de oportunidades, os jovens encontram-se despreparados para a vida, e em virtude disso, muitos são levados à delinquência, atingidos pela pobreza, problemas familiares, afastamento de escolas, uso de drogas e outras coisas. O que leva a um aumento nas estatísticas de homicídios dos jovens brasileiros. Torna-se evidente, portanto, a necessidade da mobilização do Estado, sociedade e escola para mitigar o problema. Como forma de garantir isso, o Estado por meio da Secretária da Fazenda deve criar subsídios para incentivar às empresas para absorverem a mão de obra dos jovens. As instituições de ensino e a sociedade devem chamar pais e alunos ao debate e, por meio de palestras e reuniões em grupo, incentiva-los a estudarem com o propósito de se tornarem uma mão de obra qualificada para o mercado de trabalho. Dessa maneira, o Brasil dará um grande passo em direção a um futuro promissor e desfazendo o estereótipo de que os jovens são violentos e problemáticos.