Funcionando como a lei de Newton, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em seu movimento até que uma força atue sobre ele mudando de percurso, análogo a isso é o aumento de homicídios entre os jovens brasileiros. Com isso, ao invés de agirem como forças que mudam o percurso o sistema educacional falho e a ausência familiar acabam sendo convenientes com a perpetuação do movimento. Em primeira análise, convém salientar a importância do corpo familiar, dado que a família é o primeiro meio social que uma criança tem contato. Todavia, com o advento da contemporaneidade e o avanço do capitalismo os pais viram-se na necessidade de adentrar no mercado de trabalho, resultado disso é a ausência parcial no cotidiano dos filhos e, consequentemente, a propensão dos jovens à prática de ilicitudes, a citação de Martinho Lutero reitera toda essa temática, visto que a família é fonte de prosperidade e desgraça dos povos, a instituição familiar pode tanto pode auxiliar, como também agravar o quadro de criminalização dos adolescentes. Em segunda análise, vale destacar o deficitário sistema de educação o qual gradativamente vem falhando no que tange à ciência de educar, uma vez que o Poder Público não investe de forma satisfatória no âmbito escolar. Sob essa ótica, cabe ratificar a inversão da frase de Durkheim, o qual aduzia que a educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estados físicos e morais que são requeridos pela sociedade política no seu conjunto, pois o sistema educacional atual não tem propiciado para os discentes a aquisição de valores requisitados pelo corpo social. Diante desse panorama, torna-se possível entender os fatores causadores do aumento de homicídios entre os jovens no país. Como forma de mitigar tal quadro, compete ao Governo Federal juntamente ao Ministério da Educação(MEC) investir na educação por meio da viabilização de verbas, a fim de que ocorra uma queda no número de adolescentes mortos no Brasil.