O princípio da dignidade da pessoa humana estabelece que, dentro de um Estado Democrático de Direito, a ação do governo deve assegurar aos cidadãos o exercício pleno de todos os direitos sociais e individuais. No entanto, quando se observa o aumento de homicídios entre os jovens brasileiros, percebe-se que esse ideal constituinte é verificado somente na teoria. Em uma primeira análise, cabe salientar que a violência é, seguramente, o problema que mais aflige a juventude nos dias atuais. Segundo o Fundo das Nações Unidas (UNICEF), o Brasil possui, infelizmente, a 7ª maior taxa de homicídios de jovens do mundo. Dessa forma, esse crime é , ainda, intensificado pela normalização desses atos, visto que eles ganham pouca visibilidade e acabam no anonimato, encorajando a perpetuação dessa barbáries. Outro elemento motivador, ademais, é a carência de políticas públicas que promovam o acesso à educação de qualidade, à cultura e ao esporte, de modo que desenvolva o potencial do adolescente, bem como entenda que é parte substancial para a formação de um Brasil mais seguro. Nesse viés, denota-se a imprescindibilidade de debater essa problemática no âmbito escolar, porquanto é a partir delas que o cidadão forma o senso crítico. Pode-se inferir, por conseguinte, que a elaboração de uma nação mais justa, livre e igualitária deve ser norteada pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, Destarte, cabe ao Poder Executivo, em parceria com o Poder Legislativo, por meio de emenda parlamentar, a deliberação de uma legislação, a qual tenha como objetivo dar mais celeridade ao processo com o intuito de aumentar estrutura operacional das delegacias, assim, dando visibilidade à problemática em questão, o direito à vida, o mais fundamental de todos, será garantidos a toda juventude brasileira.