Nos anos 80, o Brasil não se agitava somente com o Rock 'n' Roll, o HIV assombrava o país trazendo consigo inúmeras doenças sexualmente transmissíveis - DSTs. Não tão distante de 1980, o Brasil sofre com um aumento significativo no número de casos de DSTs entre os jovens. Diante disso, torna-se essencial o debate acerca dos fatores que tornam essa problemática uma realidade no Brasil. Em primeira análise, vale ressaltar que, segundo a Secretaria de Saúde, o perfil dos infectados por DSTs são, em maioria, jovens de 20 a 29 anos, tornando os jovens o grupo que mais contrai esse tipo de doença. Dentre elas, destacam-se a sífilis, gonorréia, herpes e a aids. O Brasil hospeda um dos eventos anuais mais importantes do Brasil, o Carnaval, e nessa época a contração de DSTs se torna muito mais fácil. Diante disso, o governo distribui preservativos gratuitos em meio a folia do evento. Ademais, as DSTs não escolhem quaisquer sexo ou classe econômica, vale lembrar que artistas como Renato Russo, Freddie Mercury e Cazuza contraíram o vírus HIV e acabaram falecendo pela falta de conhecimento sobre o vírus na época. O que poucas pessoas reconhecem é que apesar de existir tratamento contra a aids, ainda não há cura para o vírus. A maioria dos jovens se preoculpam apenas com a gravidez indesejada e acabam adotando apenas a "pílula do dia seguinte" como método contraceptivo, criando a ilusão de que as DSTs são um mito, algo distante, quando na verdade não é. Portanto, é necessário que o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Saúde promova debates voltados para a educação sexual e ao uso de preservativos à turmas de ensino médio. Cabe também à mídia a conscientização sobre as DSTs através de anúncios e propagandas que mostrem a importância do uso de preservativos. Com isso, o número de novos jovens infectados por alguma DST será cada vez menor com o passar dos anos, pois segundo Pitágoras, devemos educar os jovens para não ser necessária a punição sobre os adultos.