Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento de DSTs entre jovens brasileiros

Materiais:

Redação enviada em 19/07/2019

No surgimento da Medicina, a taxa de doenças infectocontagiosas era demasiadamente elevada, tendo em vista o desconhecimento sobre a existência de microrganismos. Não obstante, com a ascensão da ciência, foi possível estudar a vida microscópica e, consequentemente, desenvolver medidas profiláticas e terapêuticas. No entanto, atualmente, apesar da vasta disseminação de informações e avanços medicinais, há a ressurgência de DSTs, sobretudo por causa da negligência e do descuido entre os jovens brasileiros. Antes de tudo, é clara a imprudência da juventude no que tange às doenças sexualmente transmissíveis. Isso ocorre pois, por terem nascido em uma época provida de tratamentos para essas infecções, eles não sentem tanto medo quanto as gerações anteriores. Nesse sentido, os jovens não ponderam suas ações, mesmo quando são sexualmente esclarecidos. Analogamente, tal conjunta é diagonalmente oposta à daqueles que presenciaram a epidemia de AIDS na década de 80, marcada pelo terror e pela ampla mobilização social acerca desse problema. Assim, ao contrário dos que vivenciaram o temor daquele período, os jovens agem como se os microrganismos causadores de DSTs nunca nem tivessem sido descobertos. Além disso, também há o sentimento de invencibilidade que incita o aumento de DSTs. Isso porque, de modo semelhante à saga Harry Potter – na qual os jovens bruxos se envolvem em perigosas aventuras por acharem que por causa da magia estão sempre impunes -, os jovens brasileiros acreditam erroneamente que, por mais irresponsáveis que sejam, nunca contrairão uma infecção sexual ou, ainda, que poderão se curar com facilidade. Desse modo, infelizmente, a comodidade gerada pelos avanços da Medicina prejudica a erradicação dessas mazelas. Logo, é necessário retirar os jovens da inércia, a fim de que eles encarem as DSTs com a merecida responsabilidade. Dessa forma, urge que os Ministérios da Saúde e da Educação, não só reforcem as campanhas de prevenção e tratamento – por meio de atendimentos gratuitos e distribuição de preservativos -, como também invistam na conscientização, por intermédio de propagandas em redes sociais, palestras com esclarecimento de dúvidas e filmes e documentários com abordagens histórica e científica sobre o assunto. Só assim, a juventude desenvolverá a prudência necessária para evitar uma nova epidemia.