Cazuza e Renato Russo, cantores famosos da década de 90, morreram por causa da aids, desse modo, a doença sexualmente transmissível se tornou um medo nacional e influenciou toda uma geração. Entretanto, a sociedade atual, principalmente, os jovens não sentem mais esse temor, visto que as DSTs têm aumentado no Brasil. Nesse sentido, a educação sexual se torna uma opção essencial para garantir a prevenção e conscientização dos indivíduos. Indubitavelmente, os jovens possuem comportamento de risco ao fazer sexo sem utilizar preservativo, no qual é o único método capaz de evitar qualquer tipo de infecção sexual. Dessa maneira, possibilitam contrair uma infinidade de doenças, como sífilis, gonorreia, clamídia, herpes e HIV. Dado que a três primeiras são causadas por bactérias podem ser tratadas com antibióticos. Contudo, há no país uma crise de abastecimento somado ao problema de resistência bacteriana, pois, segundo a “Evolução de Darwin”, a seleção natural mantém as espécies mais aptas, portanto ao não fazer o tratamento de forma correta a tendência é selecionar as mais resistentes, consequentemente diminuindo o poder dos medicamentos e ampliando o número de infectados podendo causar a morte. É necessário perceber, ainda, que há uma banalização dos tratamentos de forma geral, porque não existe o medo de adquirir uma DST, ou em muitos casos a falta de informação sobre a gravidade das doenças não gera uma consciência coletiva, por exemplo, cerca de 22% dos jovens acreditavam que existia cura para a aids, de acordo com os dados da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP). Sendo assim, é notória que a falta de informações penaliza toda uma geração, nessa perspectiva, a escola falhou em não esclarecer e conscientizar, da mesma maneira que os pais e um dos motivos, é porque o sexo ainda é considerado um tabu social. Por conseguinte, é primordial que a educação sexual faça parte dos currículos escolares, para isso cabe ao Ministério da Educação incluir como obrigatória. Ainda assim, as escolas podem promover palestras e fóruns de discussões, entre pais e alunos, a fim de amplificar a conscientização e conhecimento, além de permitir a troca de experiência entre as gerações. Outrossim, é essencial que o Ministério da Saúde realize campanhas publicitárias para a conscientização dos jovens, sobre a importância do uso de preservativos e como esse pode salvar vidas.