Em gerações anteriores, por exemplo a dos atuais avós, os valores relacionados a relacionamentos eram muito diferentes, pois a maioria dos jovens tiveram apenas uma experiência sexual, com a qual se casou. Atualmente, a sociedade está mais liberal e o tabu que antes existia, não existe mais em grande escala, os jovens não se preocupam com quem e como terão relações sexuais, o que tem como consequência o aumento as doenças sexualmente transmissíveis ( DSTs), além disso a pouca informação recebida pelos jovens, seja na escola ou pela família, reflete nesse cenário também. Portanto, é necessária uma maior conscientização destes jovens. A sociedade atual incentiva e estimula os jovens a não terem apenas um relacionamento fixo e sim vários, sendo esses inconsequentes. Isso se dá pelas propagandas e ideologias de influenciadores virtuais, que mostram que a vida só é boa se for baseada em festas e desapegos, o que gera uma geração que tem relações sexuais sem preservativos e que não procura orientações sobre as consequências que esse ato pode ter, tais como gravidez precoce ou o contagio de DSTs, essas que não tem cura e são uma das principais causas das mortes atuais. Assim, o controle de tais influencias pode diminuir essa problemática. Ademais, outra causa para o auto índice de contagio das doenças, sendo mais de 827 mil brasileiros infectados com o vírus HIV em 2016, é a falta de informação e orientação. Esta orientação que deveria ser dada na escola, a partir de aulas ou palestras, pela família, a partir de conversas afetivas, e pelo Estado, a partir de campanhas, está sendo dada por influenciadores na internet e pelos próprios amigos. Dessa forma, é necessário que não seja omitida nenhuma informação que circunda esse âmbito. A partir dos fatos analisados, conclui-se que para que essa problemática seja extinguida ou reduzida, a Secretaria da Saúde deve promover campanhas que incentivam os jovens a utilizarem preservativos durante as relações sexuais, alertam sobre os riscos que tais doenças têm e estimulem – os a fazerem constantemente os exames para a verificação do contagio dos vírus. Essa prática, que pode ser divulgada também pela mídia para ter um maior alcance, é uma ótima alternativa para a resolução do aumento dos casos das DSTs. Outra intervenção, são as escolas ajudarem nessa conscientização durante as aulas de reconhecimento do corpo humano, nas quais os alunos podem aprender como manusear preservativos e os benefícios que desses.