As Revoluções Industriais foram responsáveis por grandes transformações, entre elas, está o avanço na medicina, que contribuiu para diminuir o número de mortes causadas por doenças como a AIDS. Conquanto, é alarmante o aumento de DST’s entre os jovens brasileiros. Destarte, combater esse problema é um desafio no Brasil e, para isso, aspectos socioculturais e atuação governamental fazem-se relevantes. Em primeira análise destaca-se que com a descoberta de um tratamento para o HIV, possibilitando a convivência com vírus, os jovens perderam o medo de se contrair DST’s. Dessa forma, tal situação harmoniza com o pensamento de Platão, em sua metáfora ‘’Mito da Caverna”, na qual o filósofo alerta para os perigos de se viver na ignorância. Sob essa ótica, embora exista tratamento, a AIDS não tem cura e, o sexo desprotegido, além da exposição a diversas doenças, abre possibilidade para uma gravidez indesejada. Outra preocupação vigente é a inércia governamental no combate a esse problema, haja vista a falta de acesso à informação e de políticas preventivas. Como reflexo disso, 75% dos jovens entrevistados em uma pesquisa divulgada pelo site UOL relataram que nunca fizeram teste de HIV na vida. Sendo assim, a demora que um jovem leva para descobrir que é soropositivo pode lhe custar a vida e possibilita a transmissão do vírus para outras pessoas. É indubitável, portanto, a extrema necessidade de se conter o avanço das DST’s entre os jovens do Brasil. Desse modo, cabe ao Estado em parceria com as mídias e escolas, alertar os jovens através de propagandas televisivas e debates em sala de aula, que informem e discutam acerca dos perigos do sexo desprotegido. Além disso, é dever do Estado promover campanhas de prevenção, com a colocação de tendas regularmente, nas quais os jovens possam fazer o teste rápido e adquirir preservativos gratuitamente, em locais específicos, visando maior adesão do público em questão.