No filme "Filadélfia", é retratada a vida de um homem homossexual, que descobre ser portador de AIDS, chegando a perder o emprego apenas pela sua enfermidade, erroneamente associada à sexualidade. Análogo a essa abordagem, no Brasil ainda se tem esse pensamento equivocado, o que implica em falta de diálogo nas famílias levando a um aumento nos casos de DSTs entre os jovens. Nesse sentido, fica clara a necessidade de quebrar esse tabu social, assim como uma abordagem educacional sobre sexualidade. A priori, é importante destacar que, em função do pensamento homofóbico e do tratamento dessas doenças, a família e as mídias deixaram de falar sobre esse assunto. Dessa forma, fica claro que ele não deve ser esquecido pois está muito presente nos dias atuais, segundo levantamento realizado pela Secretaria de Saúde Pública de São Paule, nos últimos seis anos os casos entre jovens cresceram 603%, dados preocupantes para o Governo Federal. Logo, é necessário que as famílias deixem de lado o tabu criado sobre o assunto e oriente os filhos a terem relações intimas de forma segura, prevenindo doenças. Outrossim, os educadores devem orientar os alunos sobre os riscos que eles correm quando não utilizam preservativos. Desse modo, os professores de biologia devem receber autorização para tratar sobre medidas preventivas e doenças transmitidas através da relação sexual em sala de aula, provendo assim conhecimento para os adolescente não correrem um risco maior de contrair enfermidades sexais. Portanto, isso implica em mudanças nas normas atuais, reconfigurando as obrigações dos docentes perante esse cenário de desinformação, retirando esse pensamento retratado no filme "Filadélfia", que infelizmente ainda é presente. Em síntese, é mister que essa banalização deve acabar, e o diálogo tem que ocorrer abertamente com os jovens sobre esse assunto. Para a minimização do aumento nos registros de DSTs, urge que o Ministério da Saúde (MS) crie, por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nos veículos de comunicação que incentive o dialogo doméstico e advirta os cidadãos dos riscos para a saúde, sugerindo ao telespectador criar o hábito de conversar desde cedo com os filhos e não deixar para depois. Com isso será possível minimizar os casos, além de promover o diálogo entre pais e filhos.