Há décadas, no Brasil, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) são consideradas uma problemática que acomete milhares de pessoas todos os anos, sobretudo os jovens que sofrem com as consequências destruidoras dessa mazela. Nesse sentido, vale ressaltar que fatores como a negligência e a irresponsabilidade desses no momento do ato sexual contribuem, e muito, para a ascensão das doenças. Em primeira análise, observa-se que vivemos numa sociedade que têm jovens que apesar de estarem munidos, por meio da internet, de informações sobre os riscos do sexo sem preservativos e seus efeitos. Ainda assim, muitos desses insistem em transar sem proteção, isto é, “no pelo “, ora por ser mais prazeroso, ora por inconsequência. Desse modo, estão passíveis de contágios por DST’s que podem comprometer severamente a saúde dos envolvidos, como a infecção da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Além disso, de acordo com o Dr. Dráuzio Varela, médico infectologista, a AIDS é basicamente uma doença infectocontagiosa que ocasiona a perda progressiva da imunidade, facilitando a invasão de outras patologias oportunistas debilitando completamente o infectado, tudo isso de forma assintomática, dificultando o descobrimento do retrovírus. A partir daí, verifica-se a necessidade de ações para conscientizar a população jovem sobre a importância do sexo consciente. Afinal, as DST’s são transmitidas por contatos que vão de um singelo beijo a uma penetração sem segurança. Evidencia-se, destarte, que medidas devem ser tomadas para atenuar essa situação delicada no país. Logo, o Poder Público, juntamente com o Ministério da Saúde, deve criar leis que objetivem intensificar as divulgações sobre o assunto, mediado por MP’s (Medidas Provisórias) a fim de alcançar um maior número de jovens. Outrossim, o Mistério da Saúde, por sua vez, deverá promover eventos como palestras educacionais ministradas por especialistas e pessoas que possuem experiências pessoais acerca da pauta, visando a conscientização da sociedade. Certamente, práticas como essas são indispensáveis para mobilizar os adolescentes e torná-los mais responsáveis no que se refere ao sexo seguro e qualidade de vida.