A taxa de mortalidade infantil expressa o número de crianças que morrem antes de completar um ano de vida a cada mil nascidas vivas, em um determinado local. Este é um problema que afeta uma boa parte da população mundial, principalmente nos países subdesenvolvidos, apresentando um número acima de 70 crianças em países como Nigéria e Somália, além de um relativo crescimento nos últimos anos. Entretanto, este fator está diretamente ligado a situação econômica e social destes países, que levam a uma condição de vida precária e falta de infra-estrutura em hospitais. Segundo dados das Nações Unidas, os países que apresentam as menores taxas de mortalidade infantil são aqueles com os melhores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), ou seja, países desenvolvidos, como os europeus e da América Anglo-Saxônica. Eles apresentam os melhores hospitais, acompanhamento médico adequado, nutrição correta, que são fatores essenciais para uma melhor evolução do bebê e da própria mãe, com realização de exames e prevenção de algumas doenças, elementos que levam a menores chances de óbito da criança. Por outro lado, têm-se os países subdesenvolvidos, que apresentam os piores índices de mortalidade infantil, principalmente os africanos. Tais países já apresentam um padrão escasso na saúde, com uma baixa qualidade de vida, infra-estrutura dos hospitais precária, e quando isso é levado para o paradigma infantil, a situação piora. O Brasil apresentou uma melhoria nessas taxas por várias décadas, porém, com a recente crise no país, a falta de investimento na área da saúde e o teto salarial de gastos, os índices voltaram a apresentar aumento. Com os fatos supracitados, conclui-se que esse é um problema que merece uma atenção mundial maior. A Organização Mundial da Saúde (OMS),em conjunto com órgãos como a OXFAM e a People’s Health Movement, apoiados pelas nações mais desenvolvidas do mundo,devem contribuir para uma melhor estruturação dos locais que enfrentam esses problemas , construindo hospitais, melhor capacitação médica, saneamento básico e ambiental,alimentação adequada com acompanhamento para uma diminuição no número de crianças que morrem nesses locais,além de uma melhora na qualidade de vida local.