O direito à vida é uma garantia fundamental de todo cidadão prevista no artigo 5 da Constituição Federal brasileira. Todavia, fatores como a falta de saneamento básico, vacinais e medicamentos com a qual diversos municípios sofrem no país fazem do Brasil a nação com o maior índice de mortalidade infantil entre as dez maiores economias mundiais. Nesse cenário, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010, foram registradas 14 mortes para cada 1000 mil nascimentos o que evidencia a serenidade dessa questão. Conforme Thomas Hobbes, “cabe ao Estado promover ações que visem o bem-estar social”. Entretanto, esgotos correndo a céu aberto que contaminam a água e facilitam a proliferação de patologias como a Leptospirose são comuns na paisagem brasileira o que revela escassez de medidas por parte do poder público direcionadas para o saneamento urbano das cidades. Diante disso, é preciso expor de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde que 9% das epidemias no mundo são causadas pela falta de saneamento dos centros urbanos e os principais vitimados por essa mazela são as crianças e os idosos por possuírem baixa imunidade corporal. Em segunda análise, vale inferir que a falta de vacinas e medicamentos nos postos de atendimento público são fatores que contribuem para mortalidade infantil. Como prova desse fato, de acordo com a Unicef a diarreia, é a segunda maior causa de morte em crianças abaixo de cinco anos de idade, estatística que poderia ser reduzida caso houvesse maior disposição de soros fisiológicos e remédios nos postos de saúde. Além disso, consoante, o Ministério da Saúde as vacinais indicadas para menores de um ano estão abaixo da meta, o que contribui a anos para disseminação de doenças como o sarampo, difteria, rotavírus e a meningite, enfermidades que eventualmente fazem com que diversas crianças a venham a falecer no país. Logo, para sanar essa mazela, é preciso haver maiores investimentos por parte do Ministérios das Cidades que visem a melhoria da coleta do lixo urbana, do tratamento de esgoto e do combate a patologias nos munícios brasileiros. Ademais, o Ministério da Comunicação deve investir em campanhas publicitarias que exponham a sociedade por meio da rádio e da televisão a importância da vacinação infantil para prevenção de doenças e para manutenção do bem-estar dos infantes. Por fim, o governo Federal além de proporcionar maiores verbas para aquisição de medicamentos para a sociedade deve reduzir os impostos sobre eles para que os cidadãos caso seja necessário possa adquirir remédios por um preço mais justo nas farmácias.