O poeta brasileiro Cazuza, na música “O tempo não para”, versou: “Eu vejo o futuro repetir o passado”, analogamente, observa-se, hodiernamente no Brasil, um aumento nas taxas de mortalidade infantil, quadro que vinha se revertendo nos últimos anos. Tal fato, destila-se da falta de acompanhamento pré natal com as gestante, e da displicência dos pais em não vacinarem seus filhos. Concomitantemente, segundo uma pesquisa realizada pelo IBGE, em 2016, houve um aumento de 5% na mortalidade de crianças com até 1 ano de idade. Esse dado é fruto do descaso que se embasa na falta de pediatras e obstetras, principalmente em cidades mais pobres e interioranas. Depreende-se, então, a obrigatoriedade de diluir tal problemática. Outrossim, no século XX, houve um movimento anti-vacinação no Brasil, chamado Revolta da Vacina. Tal-qualmente, contemporaneamente, observa-se ações como essa ressurgirem, e as consequências desse absurdo atinge principalmente as crianças que não são vacinadas e as outras que estão no mesmo área de convívio. Portanto, é imprescindível para a redução da mortalidade infantil, que esse quadro seja revertido. Em concluinte, logo, é incontrovertível os perigos dos fatos supramencionados, destarte, faz-se mister que o Ministério da Saúde realize um projeto de incentivo à formação de mais médicos na área de obstetrícia e pediatria, além de deslocar uma parcela desses para regiões mais pobres do país, fazendo-o por meio de incentivos financeiros - oriundos de verba pública- para esses profissionais, visando que populações carentes tenham acesso a serviços de pré e pós natal de qualidade e com um atendimento mais próximo e recorrente, desse modo reduzindo as taxas de mortalidade. Ademais, sincronicamente, o ministério supracitado em conjunto com o Legislativo Federal, deve tornar obrigatório, por meio de uma lei, que todos os recém nascidos recebam os tratamentos profiláticos previstos, além de tornar crime, passível de prisão aos pais, o ato de não levar a criança para ser vacinada, se efetuará isso em prol de proteger os jovens de patologias tão perigosas nessa idade. Desse modo, em referência a música de Cazuza, será possível romper com os erros do passado e fornecer um presente melhor para os jovens cidadãos.