Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 28/02/2019

Durante o século XX, o Brasil foi marcado por uma série de medidas desenvolvimentistas que objetivavam o crescimento econômico do país, bem como o aumento da qualidade de vida da população. Entretanto, é possível notar a reincidência de alguns empecilhos para o avanço da sociedade, como a mortalidade infantil que afeta, não só o Brasil, mas também outros países mais pobres. Assim, é imperativo analisar os fatores que contribuem para a volta de tal atribulação hodiernamente. É fundamental destacar, a princípio, que a mortalidade infantil está intrinsecamente ligada à precariedade do Sistema Único de Saúde. Dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde apontam que, em 2016, ocorreram 13,3 mortes a cada mil nascimentos, mesmo ano em que ocorreu o corte de verbas de seis bilhões de reais para o Sistema Único de Saúde, publicado no Diário Oficial da União. Com isso, a parcela mais pobre da população não tem acesso à saúde de qualidade, o que leva ao aumento do número de óbitos de recém nascidos por empecilhos de fácil combate, como a desnutrição infantil, que devido ao contexto exposto não são solucionados. Ademais, a pouca instrução da população acerca de cuidados salutares é o segundo fator mais importante para a elevação da mortalidade infantil. De acordo com pesquisas divulgadas pelo jornal Estadão, o impacto da alfabetização de adultos sobre a mortalidade de crianças é duas vezes maior do que o da pobreza. Tal situação ocorre, pois, com um nível de instrução maior, os pais reconhecem de forma mais rápida os sintomas das doenças comuns da infância, como o sarampo, além de tentar recorrer a um modo de vida sustentável para as crianças, como ter uma alimentação adequada para determinada idade. Em vista dos fatos apresentados, é imprescindível que o Ministério da Saúde reconheça a mortalidade infantil como problema emergencial e aplique medidas profiláticas para esse cenário. Para isso, cabe ao Governo Federal ampliar a verba destinada ao SUS a fim de melhorar a infraestrutura do mesmo, podendo aumentar o alcance de público a ser atendido e, assim, reduzir a mortalidade infantil a longo prazo. Por fim, cabe ao Ministério da Educação promover, nas escolas, aulas de cuidados básicos com a saúde para que, de maneira gradual, ocorra a mudança para um modo de vida saudável da população. Somente assim será possível evitar tal cenário arcaico.