A democracia é o instrumento político criado pelo povo, em que o anseio da maioria é materializado, por meio de norma e decretos, sem prejudicar as minorias. No entanto, quando se observa o aumento da taxa de mortalidade infantil, percebe-se que esse ideal constituinte é verificado, somente, na teoria. Mormente, cabe salientar que a carência de unidades capacitadas para realizara o acompanhamento do processo de gestação potencializa esse aumento. Consoante à Organização Mundial de Saúde (OMS), o massacre de milhares de crianças poderia ter sido evitado apenas com a vacinação. Ao passo que o tempo de espera para a realização dos exames continuar a se prolongar, esse problema, infelizmente, tenderá a aumentar. Além da falta de acompanhamento, as condições hospitalares, as quais as gestantes são submetidas põe em risco não só a vida do filho mas também a da mãe. Essa realidade foi muito bem descrita pelo Jornal Nacional, em que uma mulher – que já estava entrando em trabalho de parto – teve que esperar mais de duas horas para ser atendida de modo que gerou, no chão do hospital, o bebê. Nesse viés, é inadmissível que o maior bem de uma nação, a vida, seja tratado com tamanho desrespeito. Pode-se depreender, portanto, a imprescindibilidade de mitigar essa mazela. Destarte, cabe ao governo federal, em parceria com o Ministério da Saúde, o estabelecimento de metas para dirimir os níveis de mortalidade, bem como direcionar investimentos para a prevenção de doenças infantis e para a criação de maternidades, com o fito de dirimir a superlotação delas. Assim, dando celeridade e visibilidade ao processo, ela atingirá a níveis considerados aceitáveis.