Promulgada em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos possui em suas garantias o direito à vida e ao bem-estar social. Não obstante, o aumento da mortalidade infantil, no Brasil, faz com que essa parcela da população não desfrute desse direito universal na prática. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro. Em primeiro plano, segundo o Carta Capital, site de notícias, após 26 anos de redução dos índices de mortalidade infantil, em 2016 o índice voltou a crescer. Diante do exposto é evidente os esforços brasileiros para reduzir por tantos anos esse número de mortes. No entanto, é vital que as políticas públicas empregadas continuem e novas sejam criadas para combater novos perigos emergentes, como no caso do Zika vírus, epidemia que atacou o Brasil e interfere diretamente no desenvolvimento do feto. Ademais, apesar dos avanços dos últimos anos, é notório que o Brasil ainda não atingiu um patamar de orgulhar-se. Ainda segundo o Carta Capital, países como a Finlândia possuem taxas de 3 mortes a cada 1000 nascidos vivos, enquanto o Brasil, em 2016, 14 mortes. Diante desse contexto urge que haja a criação em solo brasileiro de medidas que diminuam essas mortes. Como no caso da “caixa do bebê”, com elementos essenciais para cuidado do recém-nascido, dada na Finlândia, como incentivo às mães que fazem o pré-natal. Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que nos façam despreocupar com tal problemática. Assim, cabe ao Ministério da Saúde juntamente às prefeituras desenvolver um sistema de cadastramento de gestantes incentivado por uma bonificação, como no caso da caixa dada na Finlândia, para aumentar a quantidade de exames durante a gestação. Esta medida influenciaria diretamente nos índices de mortalidade, o diminuindo. A partir disso, espera-se promover uma melhora das condições desse grupo.