O direito à vida é garantindo pela Constituição Federal de 1988. Entretanto, a mortalidade infantil é um problema presente no Brasil e tem suas principais causas na saúde e na educação. Assim, é dever do Estado e dos órgãos competentes a criação de soluções para mitigar esse entrave. Primeiramente, constata-se que grande parcela dos brasileiros não têm acesso à educação pública de qualidade, como consequência da péssima estrutura das escolas e da desvalorização salarial do educador pelo Governo. Dentro desse contexto, verificamos que os estudantes não recebem instruções sobre os procedimentos e cuidados básicos, por isso necessários, relacionados à gravidez e o pós-parto, como, por exemplo, o correto consumo de alimentos e a importância das vacinas. Desse modo, é possível observar o despreparo dos pais em casos de óbito infantil, causados por doenças que poderiam ser evitadas por vacinas disponibilizadas gratuitamente em postos de saúde. Sob esse viés, o sucateamento da saúde pública brasileira intensifica o problema, fato que pode ser percebido na falta de médicos qualificados, na insuficiência de medicamentos e na estrutura deficiente de hospitais, situação que compromete o acompanhamento médico das gestantes e dos bebês. Essa deficiência na assistência hospitalar prejudica, principalmente, as classes de baixa renda que, consequentemente, apresentam os níveis mais altos de mortalidade infantil. Conclui-se, então, que, para diminuir o número de mortes de bebês entre 0 e 1 ano de idade, é imprescindível que o Governo aumente o salário dos médicos, para incentivar esses profissionais a atuarem em unidades públicas, e construa mais hospitais de qualidade, com o objetivo de facilitar o acesso da população e proporcionar melhores condições de trabalho e atendimento. Ademais, o Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Saúde devem promover palestras nas instituições de ensino médio e superior, ministradas por profissionais das áreas de saúde e educação, sobre a importância das medidas preventivas para combater a mortalidade infantil. Com isso, a sociedade poderá contribuir mediante ferramentas materiais e de transformação social – a educação – no desenvolvimento do país.