Na Idade Média, a Europa vivenciou uma das piores crises epidêmicas da história, posto que a peste negra, nesse período, causou a morte de considerável parte da população. Não obstante, avanços na ciência e na medicina proporcionaram melhorias nas condições de saúde. Contudo, na contemporaneidade, ainda se observa mazelas como o aumento da mortalidade infantil, decorrente tanto de fatores estruturais, quanto de negligências governamentais. Antes de tudo, problemas relacionados à elevação das taxas de mortalidade infantil são característicos, principalmente, de países pobres ou subdesenvolvidos. Sendo assim, a precarização do saneamento básico e das condições higiênicas, assim como a fome e a subnutrição, podem ser considerados fatores desencadeadores da morte precoce de crianças. Além disso, a população desses países está em constante exposição a agentes patológicos, como vírus e vermes. A exemplo do surto de nascimentos com microcefalia, no Brasil, por causa na infecção pelo Aedes Aegypti. Nesse sentido, a ausência de atitudes por parte do Governo constitui um agravante para o aumento desse índice, uma vez que a falta de políticas públicas voltadas à saúde e de recursos direcionados a esse âmbito também acarretam a mortalidade infantil. Consoante a isso, o mínimo acesso ao acompanhamento médico e a carência de informações dificultam ainda mais a prevenção e o tratamento de doenças. Dessa forma, a escassez de condições básicas de vida e de atenção à população carente configuram os principais motivadores do aumento da mortalidade infantil. Portanto, o Governo deve investir mais recurso em melhorias estruturais, como implantação de fossas, coleta de lixo e tratamento de água, além do aumento de postos de saúde para acompanhamento constante da população, principalmente gestantes e crianças, com o intuito de prevenir e tratar patologias. E, finalmente, é fundamental que os órgãos responsáveis pela saúde, juntamente aos meios de comunicação, disseminem informações referentes ao assunto, afim de esclarecer a população sobre as atitudes que devem ser tomadas para evitar e cuidar de possíveis doenças. Para que não ocorra, na atualidade, problemas análogos aos do Período Medieval.