A Constituição Brasileira de 1988, apelidada como "constituição cidadã", assegura dentre outros fatores o direito a saúde.Nesse contexto, o aumento da taxa de mortalidade infantil é um crime inafiançável que fere a dignidade da sociedade brasileira. Nesse cenário, tal problemática é fruto do baixo investimento governamental na saúde tendo como consequência o rebaixamento da já baixa visão brasileira no mundo. Desse modo, convém analisar as principais causas, consequências e solução para esse impasse. Primordialmente, verificamos que a falta de politicas publicas que visem a área da saúde como grande causador do aumento dessa taxa. Dados do portal G1 indicam que ano de 2016 apenas 86% dos bebes sobreviviam ao primeiro ano de vida.Sendo assim, é inadmissível que em um país com a Constituição Cidadã, o Estado não garanta o direito básico de saúde a população. Ademais, tal problema tem como consequência a diminuição de vários índices brasileiros como o IDH, que mede a qualidade de vida de um país. Nesse sentido, prejudica-se a imagem brasileira mundial, dificultando a entrada de investimentos no país e consequentemente a geração de empregos, criando um efeito indireto e cíclico nos investimentos na área da saúde. Assim, é incabível que em um país com uma das maiores taxa de impostos do mundo, o governo não invista na saúde. Portanto, a falta de investimentos na área da saúde gera graves problemas ao Brasil. Destarte, é mister que o Poder Público por meio de envio de recursos ao Ministério da Saúde promova a melhora na infraestrutura dos hospitais, de modo a atrair médicos a regiões remotas do país e assim ter um atendimento universal da população. Espera-se, com isso, a diminuição da taxa de mortalidade infantil no Brasil.