Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. Contudo, a mortalidade infantil é um problema que persiste na sociedade contemporânea. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse cenário. Em primeiro lugar, vale destacar como a realidade econômica de um país influencia na taxa de mortes infantis. De acordo com a Carta Capital, os países bem desenvolvidos apresentam taxas de mortalidade infantil abaixo de 3 em cada 1000 nascidos vivos, fato bastante contrário à realidade de países pobres, em que esses números ultrapassam os 100 mortos. Diante disso, fica claro que o grau desenvolvimento econômico de uma nação interfere positivamente ou negativamente no número de óbitos. Somado a isso, pode-se ainda mencionar a má gestão da saúde pelo poder público como fator motivador da mortalidade infantil. Esse cenário está relacionado também com o desenvolvimento da economia de cada país, pois a pobreza se reflete, por exemplo, na falta de saneamento básico em algumas localidades. Diante de tal contexto, as mulheres e as crianças ficam mais vulneráveis a doenças, o que provoca o aumento da mortalidade infantil. Além disso, essa falta de saneamento básico em determinados locais tem caráter histórico, principalmente com a chegada da Corte ao Brasil, em que deu início a favelização das famílias pobres que moravam nos centros urbanos. Entende-se, portanto, que o desenvolvimento econômico de um país contribui para a diminuição da taxa de mortalidade infantil, principalmente na questão da saúde pública. Para resolver tal problema, faz-se mister que os países busquem meios de integração para o desenvolvimento de sua economia. Ainda mais, investimentos na área de saúde pública, com a promoção de vacinas para mulheres e crianças e acompanhamentos para mais incisivos do período que antecede o nascimentos da criança. Além disso, melhorias nas condições de moradias e saneamento para diminuir a propagação de doenças.