Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 30/10/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Entretanto, ao se analisar o elevado número de mortes infantis, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém examinar as principais causas e possíveis soluções para esse impasse. Primordialmente, é indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do obstáculo. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira a se estabelecer divergências com o pensamento do filósofo, o governo brasileiro aparenta estar incapacitado de garantir a estabilidade proposta por ele uma vez que, devido à ineficiência do sistema de saúde, as gestantes não conseguem fazer um pré-natal decente muito menos partos em circunstâncias apropriadas, o que gera o padecimento de muitos recém-nascidos. Nesse âmbito, é válido mencionar que a Constituição Federal de 1988 assegura a todos o direito à vida, o que não é verificado diante do aumento da mortalidade infantil constatado nos últimos anos. Essa conjuntura mostra que, embora as legislações brasileiras estejam entre as melhores do mundo, elas enfrentam empecilhos na aplicação de muitos de seus dispositivos. Outrossim, destaca-se imbróglios de ordem socioeconômicos como outro fator impulsionador da adversidade. Nessa perspectiva, é importante destacar que o país possui um índice de pobreza ainda elevado e um déficit nos serviços de saneamento básico. Com isso, contaminações em águas e alimentos são inerentes, podendo desencadear doenças como malária, febre amarela, cólera, diarreia, entre outras. Esse cenário, pode ser considerado entre os colaboradores com o aumento de 5% na mortandade pueril, em 2016. Por conseguinte, muitos infantes veem ao óbito devido à falta de planejamento do Estado, que não é capaz de promover subsídios para a saída da condição de miséria que assola grande parte da população, nem tampouco serviços essenciais à vida, os quais ele deveria garantir. Desse modo, é notório que o volumoso número de mortalidade durante o período de pequenez necessita de soluções. Portanto, cabe aos Poderes Legislativo e Executivo, mediante a promulgação de novas leis e reuniões com os demais ministérios e civis, em câmaras municipais e ou plenários, procurarem a plena efetivação dos direitos constatados na Carta Magna. Concerne ao Ministério da Fazenda, por meio de projetos e planos econômicos, potencializar os setores que se encontram em fragilidade, para que esses possam atender as necessidades da população, objetivando a queda do índice de letalidade infantil e, consequentemente, promoção de uma qualidade de vida melhor ao tecido social. Destarte, será possível a formação de uma nação na qual os bambinos se desenvolvam até atingirem a idade avançada, de modo que se desenhe um futuro melhor.