Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 26/10/2018

Historicamente, países remanescentes de longos períodos de colonização por exploração, autoritarismo e corrupção, como a África Subsaariana, apresentam os piores IDH – Índice de Desenvolvimento Humano do mundo, refletidos, dessa maneira, no alto número de mortalidade infantil. Análoga a essa realidade encontra-se o Brasil, que apesar de uma país democrático de direito e com políticas públicas bem definidas, ainda vive a realidade de óbitos de crianças nos primeiros doze meses de vida. Sabe-se que o ECA- Estatuto da Criança e Adolescente foi elaborado, com intuito a proteção à vida e o amparo dos diretos essenciais, porém nem sempre leis são suficientes para resolver questões que necessitam de efetividade e prioridade do Estado, uma vez que, o aumento do número de mortes de crianças está diretamente relacionado a núcleos de extrema pobreza, onde não há saneamento básico, como água encanada, esgoto encanado, e nem saúde básica preventiva como campanhas de vacinação e acompanhamento pediátrico. Consequentemente, epidemias de sarampo, catapora e zika vírus, acabam acometendo crianças, como visto em 2017 e 2018, surtos que deixou toda nação em estado de atenção, visto que, foram gerados devido à baixa cobertura vacinal dos últimos anos. Ademais, infelizmente, mortes por desnutrição e disenteria severa, ainda fazem parte da realidade do país, já que, atualmente, vive-se uma crise política e moral, onde as questões básicas de saúde e educação foram negligenciadas em favor de vantagens políticas pessoais, aumentando, desse modo, a mortandade de crianças. Fica clara, portanto, a necessidade de resolução desse impasse. O Governo Federal, por intermédio do Ministério de Desenvolvimento Social, deve repassar verbas para efetivação de projetos de melhoria à população, como saneamento básico, por meio de instalação de autarquias como o SAAE- Serviço Autônomo de Água e Esgoto em lugares críticos. Além do Ministério da Saúde fomentar campanhas de vacinação e acompanhamento médico- pediátrico, mediante cartilhas, panfletos e mídias sociais, com intuito de diminuir os efeitos motivadores da mortalidade infantil.