Desde o Iluminismo, evidenciou-se que a mobilização entre os indivíduos, em relação aos problemas enfrentados por cada um, promove o progresso social. No entanto, quando se observa a luta contra o aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil, é constatado que os ideais iluministas não acontecem na prática e a problemática persiste estritamente no país. Nesse contexto, percebe-se um grave problema de contornos específicos, o qual ocorre não só devido à negligência do Governo, mas também pela falta de saneamento básico. Convém ressaltar, primeiramente que, embora a Constituição Federal garanta o direito à vida, a realidade é justamente o oposto. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de mortalidade cresceu 11% em 2016. Logo, é verificado que os princípios constitucionais encontram-se deturpados à medida em que o governo não assegura a prevenção da mortalidade infantil, por conta crise econômica no país, na qual houve redução em investimentos na saúde, como as campanhas de vacinação, fazendo a população padecer por conta da irresponsabilidade das autoridades. Outrossim, evidenciou-se a falta de saneamento básico como impulsionador para o problema. Consoante o filósofo Rousseau, o homem é produto do meio em que vive. Nesse cenário, em um ambiente com carência em água potável, coleta de lixo e tratamento de esgoto corrobora para a mortalidade infantil, uma vez que esses locais são proliferadores de doenças e contaminações, o que pode causar danos irreversíveis para a saúde das crianças. Nesse sentido, uma mudança nesse cenário é imprescindível para ultrapassar as barreiras que regem essa problemática. Mediante o exposto, fica claro que medidas são necessárias para solucionar esse impasse. Portanto, cabe às autoridades disponibilizar 7% das verbas arrecadadas com o PIB para o Ministério das cidades poder investir em saneamento básico, por meio de parcerias públicas privadas a fim de diminuir os custos e possibilitar atender a todos, com finalidade de acabar com a precariedade sanitária, consecutivamente, cessar com os locais de propagação de epidemias. Ademais, cabe ao Ministério de Saúde intensificar as campanhas de vacinações, por meio de campanhas informativas sobre as consequências de não se vacinar, com intuito de garantir a prevenção de doenças. Assim, o aumento da mortalidade infantil será atenuada, fazendo valer os ideais iluministas.