Durante a Idade Média, era muito comum a morte de recém-nascidos. Naquele período, as parteiras não possuíam total domínio da prática do parto, nem todos os instrumentos necessários. Hodiernamente, os médicos possuem um maior preparo para essa atividade. Contudo, a mortalidade infantil ainda acontece devido a outros fatores. A desigualdade social é uma das principais causas do aumento da mortalidade infantil no Brasil. No País, a maior parte do capital se concentra sob o domínio de poucos, enquanto outros não possuem dinheiro para realizar os acompanhamentos médicos necessários durante a gestação. Em vista disso, muitas crianças nascem deficientes e sem os pais saberem até mesmo o seu sexo. Logo, a falta de poderes aquisitivos leva a morte de diversas crianças brasileiras. Outrossim, o descaso do governo, em relação às maternidades públicas, também contribui para o aumento da morte de recém-nascidos. Nesse contexto, o tempo de espera das gestantes, devido ás grandes filas para o parto, é um dos ocasionadores dessa triste realidade. Assim, o despreparo das políticas públicas contribui para mortes de bebês brasileiros. Evidencia-se, portanto, a necessidade de combater a mortalidade infantil. Para isso, o Ministério da Saúde, em conjunto com o da Justiça, deverá criar um projeto, por meio de políticas públicas, visando o desafogamento das maternidades gratuitas brasileiras. Esse programa deverá garantir atendimento médico residencial para gestantes com renda per capita até um salário mínimo. Dessarte, o quadro infantil do Brasil parecerá menos com o da Idade Média.