Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 24/10/2018

Com o avanço da medicina, a mortalidade infantil teve uma grande diminuição, já que diariamente surgem novas pesquisas científicas e tratamentos para diversas doenças. Entretanto, com o súbito aumento da mortalidade infantil, observa-se que há um preocupante retrocesso social, que tem como principais motivadores a desigualdade social e a ineficiência de políticas públicas de saúde que visem proporcionar saúde adequada à gestante e ao bebê. Países com alta taxa de desigualdade social geralmente são os que apresentam os maiores índices de mortalidade infantil, isso porque as camadas sociais mais pobres não possuem acesso à serviços de saúde de qualidade. No Brasil, país que se encontra na décima posição de países com maior desigualdade econômica, segundo o RDH ( Relatório de Desenvolvimento Humano), as classes privilegiadas economicamente possuem plano de saúde privado, enquanto que aproximadamente 70% da população recorre ao Sistema Unificado de saúde (SUS), sendo que esse corresponde à apenas um terço do valor que é investido na saúde complementar. Dessa forma, o SUS não consegue atender a grande demanda populacional com a mesma eficiência dos hospitais particulares, contribuindo, assim, para o aumento da taxa de mortalidade infantil. Além da desigualdade social, é importante destacar a carência de políticas públicas que objetivem melhorar esse quadro. Quadro esse que se deve a condição de extrema pobreza de alguns países, como Serra Leoa e Somália, que não possuem recursos suficientes para melhora de condições sociais, e também à países, como o Brasil, que, além de investirem pouco no setor da saúde, distribuem pelo país, de forma desigual, os recursos destinados à saúde. Sendo assim, muitos Estados subdesenvolvidos, não atendem adequadamente às mulheres grávidas e aos bebês, assim como muitos países pobres. Portanto, conclui-se que a ONU (Organização da Nações Unidas) deve realizar mais projetos, com programas semelhantes ao Médico sem Fronteiras, e incentivar o ato de doações, por parte dos países desenvolvidos, destinadas à saúde dos países pobres, para que a taxa de moralidade infantil sofra uma diminuição. Ademais, os Estados subdesenvolvidos que possuem a economia rica, como é o caso do Brasil, devem aumentar os investimentos na saúde e distribuí-los igualitariamente para que as minorias sociais tenham acesso à bons serviços de saúde, como atendimento neo natal e pediatria, melhorando, assim, o quadro de mortalidade infantil.