No limiar do século XXI, o aumento da mortalidade infantil é um dos problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Nesse cenário, uma das complexidades da questão é a política de saúde pública que não abarca a crescente taxa de natalidade no país. Consoante pesquisa realizadas pelo "site" de notícias G1, o Brasil registra um aumento da taxa de mortalidade infantil depois de décadas de queda. Os motivos que envolvem esse dado alarmante são diversos e se relacionam às crises política, econômica e social. Se por um lado as instituições públicas perderam a credibilidade, por outro elas deixaram de investir em setores de suma importância social, como a saúde. Assim, a promoção da saúde teve reduzido o seu alcance e não acompanhou o recrudescimento da taxa de natalidade brasileira. Por conseguinte, a taxa de mortalidade teve seu índice majorado em 2016. Ademais, a população não pode simplesmente sentar de braços cruzadas e esperar auxílio do Estado. É imprescindível que a sociedade tenha conhecimento das principais causas da mortalidade infantil, como gravidez de risco, doenças parentais genéticas, má nutrição, enfermidades infantis, entre outros. Para isso, devem buscar instrução nos meios de comunicação. Torna-se evidente, portanto, que é necessário uma atitude enérgica e urgente dos órgãos governamentais, da sociedade e da mídia para reverter a situação acima exposta. Para isso, é necessário a implementação de uma Política Nacional de Combate à Mortalidade Infantil, inicialmente implementada por meio de uma legislação redigida pelo Congresso Nacional que legitime programas de disseminação do conhecimento sobre as causas e as maneiras de evitar a mortalidade infantil. Por sua vez, a sociedade deve atuar por meio de palestras realizadas por médicos e psicólogos a adolescentes e pais, falando sobre o tema. Ainda, os meios de comunicação podem auxiliar na tarefa de difusão da informação, promovendo uma mudança gradual de cultura que certamente irá causar uma alteração na mortalidade infantil no médio e longo prazo.