O "Neopragmatismo Rortyano", isto é, as ideias do filósofo norte-americano, Richard Rorty, traz a sociedade, em analise ao seu modo de viver e de agir, uma reflexão sobre que tipo de mundo podemos preparar para os nossos bisnetos. Nessa lógica, na atual conjuntura, a mortalidade infantil representa um dos maiores desafios para a geração futura, no Brasil, haja vista que vem aumentando de forma alarmante sobretudo nos estados mais pobres, a qual representa a baixa qualidade de vida no país. Nesse sentido, convém avaliar os fatores que favorecem esse quadro bem como uma devida solução. Inicialmente, a falta de assistência e orientação às grávidas bem como a deficiência no sistema de saúde pública acarreta menos atendimento médico aos recém-nascidos e a mínima disponibilidade de remédios. De acordo com o site G1, nos anos de 1990 a 2015 houve a redução de 45% em relação a mortalidade infantil. Mediante o exposto, é lamentável que, no momento atual, tal dado seja visto sob outro ângulo, ou seja, os índices de obituários infantis crescem de forma estigmatizada o que caracteriza uma legítima chaga social. Por conseguinte, a ausência de saneamento básico tal como a desnutrição configuram dois agentes percursores de tal problema, uma vez que propiciam a difusão de doenças parasitárias e virais responsáveis por esse cenário inóspito. Além disso, marcado por um contexto de transição filosófica ,Rorty, defendia características associadas a uma acepção de progresso. À vista disso, é evidente que tal ideário progressista, nessa esfera, ver-se vilipendiado, tendo em vista os obstáculos da mortalidade infantil, que deve ser enfrentado por todos. Em síntese, torna-se notório que os dilemas da mortalidade infantil possuem entraves que necessitam ser revertidos. Logo, o Ministério da Saúde, em parceria com ONGs, deve criar projetos e campanhas que visem uma maior assistência às gestantes, por meio de mutirões em áreas de maior necessidade com médicos e orientadores mediante consultas, exames clínicos e pré-natais. Ademais, é ponderoso que tal auxílio aconteça de forma periódica mesmo após o parto. Espera-se, com isso, que possamos reverter, no futuro, esse agravante quadro. Dessa forma, o ideário de Rorty terá uma resposta positiva.