Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 22/10/2018

De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo contemporâneo, a “modernidade líquida” –assim denominada por ele o período atual- é caracterizada pela ausência de solidez nas relações sociais, econômicas e políticas. Essa inconsistência é intensificada com advento da recessão econômica, aumento da pobreza e cortes de verbas em políticas sociais, visto que reflete no cenário da mortalidade infantil. Nesse sentido, é válido refletir quais são os impactos da mortalidade infantil e seus fatores motivacionais. No ano de 2000, o Brasil conseguiu reduzir pela metade a mortalidade na infância. Contudo, pela primeira vez em 26 anos a morte de crianças aumentou. Segundo um estudo publicado pela a revista “Plos Medicine” no cenário de aumento da pobreza, medidas severas no teto de gastos e redução do Bolsa Família põem em perigo o combate a morte de crianças. Ademais, fica evidente que tal crescimento poderia ser evitado com investimentos públicos na área da saúde e em programas sociais econômicos. Além disso, no período histórico da revolta da vacina, durante a república oligárquica, deixa indiscutível que a falta de informações sobre saúde pública pode colocar ameaça no mesmo. Relacionando com a problemática atual: doenças erradicadas que voltam a assustar autoridades sanitárias e profissionais na área da saúde, é notório que ausência de conhecimentos pode trazer de volta um obstáculo do passado. Nessa lógica, ganha-se destaque as desinformações e a influência de notícias falsas na vacinação infantil, consequentemente colocando a vida de crianças em risco. Nessa perspectiva, é indiscutível que os fatores motivadores da mortalidade infantil não são só sociais, mas também econômicos e políticos e dever ser combatido com intuito de valorizar o direito a saúde e a vida garantido pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Portanto, o Ministério da Saúde tem o dever de gerenciar recursos financeiros, sendo improdutível corte de gasto em tal área. O poder público deve investir e não reduzir verbas em programas sociais, como Bolsa Família, a fim de amenizar o indicie de pobreza no país. O Ministério da Educação em conjunto com mídias sociais devem promover campanhas em novelas, propagandas e afins, para informações necessárias alcançar maior público. Dessa maneira, reverter a sociologia de uma sociedade líquida fomentada por Zygmunt Bauman.