Mitigar a mortalidade infantil é um desafio para o país, pois a falta de saneamento básico dificulta o desenvolvimento sadio do feto, e do bebê, posteriormente. Além disso, a falta de clínicas especializadas para gestantes dificulta que essas mães tenham acesso à serviços públicos de qualidade. Tais fatos supracitados são problemáticas que devem ser solucionadas visando reduzir a morte de fetos e bebês. Nessa perspectiva, convém ressaltar que países onde o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é alto, há maior investimento em saneamento básico, como tratamento de esgoto, controle de qualidade da água, e descarte correto de lixo, e por isso, a morte de crianças é baixo. Porém, no Brasil, esgotos sem tratamentos, tubulações de água precários e lixões a céu aberto são fatores recorrentes no país. Logo, depreende-se que para se ter um ambiente saudável, deve-se haver maiores investimentos em saneamento básico. Ademais, a saturação dos serviços públicos é um fator decisivo no tocante ao tema, pois as grávidas, devido a falta de unidades de saúde que atendam a demanda populacional, não usufruem de um acompanhamento adequado no pré e pós natal. Em virtude disso, segundo o filósofo Confúcio, não corrigir as falhas, é o mesmo que cometer novos erros, logo, para que possa-se reduzir as taxas de mortalidade infantil, urge a necessidade de investimentos para que as necessidades das gestantes sejam atendidas por completo. Portanto, em vista dos fatos explanados acima, o Ministério do Desenvolvimento, mediante parcerias público-privadas, deve investir em saneamento básico, como tratamento de esgoto, controle de qualidade da água, e descarte adequado de lixo, com o fito garantir um ambiente saudável para as mães e bebês. Além disso, o Congresso Nacional, por meio de um projeto de lei, deve propôr a criação de clínicas especializadas para mães, com o objetivo de garantir um pré e pós natal adequado. Assim, com essas medidas, poder-se-á reduzir a mortalidade infantil.