Apesar de ser um problema atual, a mortalidade infantil possui raízes históricas que vêm desde a 1° Guerra Mundial, período no qual a medicina passa a se desenvolver cada vez mais rápido e a taxa de mortalidade cai cada vez mais. Entretanto, hoje, tal problema ainda é recorrente, principalmente por causa da desigualdade social, que gera consequências como a desnutrição e a falta de atendimento médico aos recém-nascidos. Primeiramente, é indiscutível que a questão social está entre as causas do problema. Segundo Aristóteles, importante filósofo grego do século III a.C., "A base da sociedade é a justiça". Sob essa ótica, observa-se que a desigualdade social é uma forma de injustiça, que leva milhares de brasileiros a condições sub-humanas, impedindo-os de prestar os devidos cuidados que um bebê necessita. Esse fator atua em um fluxo contínuo e favorece na formação de problemas sociais com dimensões cada vez maiores. Ademais, outro ponto que merece atenção está relacionado às consequências geradas por esse contexto. De acordo com o IBGE, apenas 1% da população ganha mais de 10 mil reais por mês, e a maior parte dos brasileiros são de classe média baixa. Por conseguinte, como efeito negativo dessa problemática, nota-se que boa parte da população possui pouco acesso à cuidados médicos para seus filhos, levando-se em conta as grandes filas em hospitais públicos. É evidente, portanto, que medidas são necessárias para se resolver tal impasse. Sendo assim, seguindo as ideias de Aristóteles, o Estado deverá promover projetos sociais para que o bebê receba cuidados médicos especiais até certa idade, por meio atendimento especial e agilizado para estas crianças, como filas especiais e postos de atendimento especializados. Nesse sentido, o intuito de tal medida deve ser o diagnóstico das carências de cada ambiente a fim de levar uma saúde igualitária para todas as famílias e, assim, erradicar o problema.