A mortalidade infantil tem afligido diversas nações por diferentes motivos ao longo da História. Em Esparta na Grécia antiga, por exemplo, bebês doentes, com deformidades ou considerados "frágeis", eram sacrificados. Em algumas tribos indígenas, nascidos gêmeos representam um mau presságio, sendo necessário sacrificar uma das crianças para desfazer o agouro. No entanto, atualmente, a morte de crianças não é mais motivo de eugenia ou misticismo, e sim um caso de saúde pública. Dentre os motivos que contribuem para aumentar a incidência na morte de bebês e crianças, podemos citar a extrema pobreza, fome, doenças transmitidas por vírus e animais, entre eles, destacam-se os ratos e mosquitos que são alguns dos transmissores ou responsáveis polo ebola, febre amarela, zika, dengue, leptospirose, entre outras. Países de clima tropical e com pouco ou quase nenhum saneamento básico, são os mais afetados por essas enfermidades; há também os desastres naturais e as guerras - motivadas por ideologias, política e religiões-, entre outros. No Brasil, por sua vez, embora houve um aumento de 5% na morte de bebês em 2016, comparado a outras nações, o país manteve significativo sucesso no combate à mortalidade infantil. Isso se deve ao fato de que, mesmo com um sistema de saúde precário, a federação brasileira dispõe de bons programas de vacinação e exames de pré-natal. Há ainda, o avanço da medicina, com novas técnicas de cura com o uso de drogas e a aplicação de tecnologias para diagnosticar, tratar e combater doenças. No entanto, apesar dos números alarmantes e das causas da maioria das mortes serem conhecidas, existem poucas pesquisas e estudos voltados para a solução do problema. Por esse motivo, os dados sobre a mortalidade infantil em terras tupiniquins são imprecisos, não em números, mas em fatos; como também não fica claro se as razões para essas mortes em outras nações serem as mesmas do Brasil. Dessa forma, miséria, doenças ou desastres não podem ser analisados da mesma maneira em diferentes partes do mundo. Cada nação tem seu sistema de governo, economia, clima, etc. que pode contribuir ou não para aumentar o números de crianças e bebês mortos. Dessa forma, conhecendo-se as causas, as mortes serão prevenidas e combatidas com a ampliação e intensificação dos programas de vacinação, maiores investimentos em segurança pública, medicamentos, técnicas e tecnologias de diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças, bem como campanhas publicitárias para mães gestantes e lactantes serem alertadas sobre a importância dos exames de pré-natal e amamentação.