Título da redação:

O futuro da nação

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 24/10/2018

A Revolução Industrial ocasionou o avanço da tecnologia, ciência e a evolução medicinal. Assim, a partir do momento que o Brasil passou a sofrer os efeitos da industrialização, por conta da melhora na qualidade de vida, ele evidenciou uma queda na taxa de mortalidade infantil: fator que indicou seu desenvolvimento em comparação a outros países. Todavia, hoje, cerca de duas décadas desde de essa conquista, esse índice sofreu um aumento inesperado. Tal retrocesso tem a falta de investimentos sociais e o aparecimento de novas doenças como principais causadores. Em primeira instância, a falta de investimentos sociais, nos últimos anos, tem sido uma grande aliada na volta do aumento de taxas de mortalidade infantil. Isso pode ser comprovado, pois, de acordo com o site G1, os índices de mortalidade infantil permaneceram em constante queda durante 15 anos, realidade que foi alterada a partir de 2015. Essa situação é explicada pelo fato de que, durante esses primeiros anos, o Brasil viveu um momento de grande investimento sociais, caracterizados por projetos públicos como o bolsa família. Tal realidade, permitiu a melhora na qualidade de vida de muitas pessoas na áreas mais pobres, o que consequentemente levou ao aumento da taxa de crianças que sobreviviam aos primeiros 12 meses de idade.Todavia, com a crise econômica que se instalou no país, a partir de 2015, tais projetos sociais passaram a serem deixados de lado. Assim, as regiões mais pobres voltaram a sofrer com a falta de preocupação política, e essa realidade foi refletida na sobrevevivência de crianças, a qual mostra-se cada vez mais reduzida. Outrossim, o surgimento de novas doenças também podem ser citados como influenciadores do aumento das taxas na mortalidade infantil nos últimos anos. Ratificando essa informação, tem-se o aparecimento da doença Zika a qual é transmitida pelo Aedes Aegypti e responsável por afetar principalmente os fetos, dando origem à microcefalia e deficiências cognitivas. Em face de um país com a estrutura econômica abalada, muitas crianças afetadas por essa doença ficaram sujeitas à falta de centros medicinais adequados, o que levou a morte muitos bebês pela falta da assistência, uma vez que, retomando a situação descrita no parágrafo anterior, diversos cortes sociais foram feitos para reverter a crise econômica. Assim, o surgimento de novas doenças mostrou-se como outro grande influenciador para o aumento no índice de mortalidade infantil. Dessarte, o aumento da mortalidade infantil está relacionado à redução de investimentos em projetos sociais e no surgimento de novas doenças, ambos impulsionados pela crise econômica brasileira. Diante dessa realidade, é necessário que o Estado reduza o disperdício decorrente de benefícios dados à parlamentares, como o auxílio-paletó, os quais, de acordo com o site Congressoemfoco, pode bancar o Bolsa Famíla de até 17 mil núcleos familiares, de modo à melhorar a qualidade de vida nas regiões mais pobres, sendo, parte dessa verba, direcionada à centros de assistência neonatal. Assim, o Brasil conseguirá enfim combater os entraves da crise econômica e salvar as crianças brasileiras, antes que seja tarde de mais e o futuro da nação esteja perdido.