A mortalidade infantil é um dos principais problemas presentes em países pobres, com baixo nível de desenvolvimento. Ao longo da história brasileira, houve a implantação de políticas públicas que visavam reverter essa situação, entretanto, em 2016, observou-se um aumento da taxa de mortalidade infantil no país. Dessa forma, convém analisar as principais causas para o retorno dessa problemática. Inicialmente, pode-se apontar a falhas existentes nas políticas públicas desenvolvidas pelo governo, como um grande contribuinte para o retorno da mortalidade infantil, uma vez que ocorre uma defasagem na distribuição de recursos financeiros para melhorar o atendimento de gestantes e bebes. Em decorrência disso, muitas mulheres desacreditadas com a postura pública, optam por não fazerem o acompanhamento pré-natal adequado pela falta de estrutura dos hospitais populares. É inaceitável, que em um país no qual os indivíduos pagam uma das maiores taxas de impostos, esse dinheiro não seja revertido para garantir uma melhor qualidade de vida para a população. Além disso, a diminuição do índice de vacinação, acaba por afetar diretamente no caso da mortalidade infantil, uma vez que a concepção de que as doenças erradicadas não serão um problema para as crianças no futuro, muitos pais decidem que não irão imunizar seus filhos. Entretanto, tal conceito demonstra-se frágil na estrutura global, visto que o país recebe imigrantes de áreas de risco que podem ou não apresentar doenças já erradicadas no país. Destarte, é notório como ambas situações contribuem para o aumento da mortalidade infantil no Brasil, com base nisso, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Governo, em parceria com os meios midiáticos, promover a informatização da população por meio de propagandas produzidas pelo Ministério da Saúde sobre a importância do pré-natal para a vida das gestantes e de seus filhos, assim como é imprescindível que se faça campanhas para a importância da vacinação na vida das crianças. Espera-se com isso, fortalecer as políticas públicas vigentes, além de promover a mobilização da sociedade para que essa súbita mudança do índice de mortalidade possa ser revertida.