De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), entre 1990 e 2015, houve redução de 67,6% da taxa de mortalidade infantil no Brasil. Todavia, em 2016, constatou-se um aumento de 5% em relação ao ano anterior, ou seja, depois de anos de redução, a taxa de morticínio infantil volta a crescer, sendo um problema iminente na sociedade brasileira. Em primeiro plano, é importante analisar as discrepâncias entre regiões. Segundo cálculo feito pelo Estado com base no Sistema Datasus, base de dados do Ministério da Saúde, os estados do Norte e do Nordeste apresentam as maiores taxas de mortalidade infantil do País, enquanto os estados do Sudeste e do Sul, apresentam as menores. Isso deve-se ao fato das condições financeiras de tais regiões, e da recessão econômica que atinge o Brasil. Todo o País foi atingido, economicamente falando , pela crise, e, consequentemente, a verba destinada para saúde também sofreu redução. Assim sendo, regiões que foram mais impactadas com a crise, também possuem maiores taxas de mortalidade infantil. Visto isso, outro fator a ser exposto é a disseminação das "fake news" em relação a saúde. A propagação de notícias falsas vem influenciando diretamente no âmbito informacional, e isso prejudica o cuidado que os pais devem ter para com suas crias. Muitos pais deixam de tomar os devidos cuidados, influenciados por possíveis notícias como: "vacina mata" "as vacinas não são eficientes" Dentre outras problemáticas que, nesse contexto, dificultam na divulgação dos problemas que acabam aumentando a mortalidade infantil, como o aumento de casos de microcefalia e a retardação da maternidade, de acordo com o conselho de secretários de saúde paulistas. É evidente, nessa conjuntura, que medidas precisam ser tomadas para que a mortalidade infantil volte a diminuir no Brasil. O Ministério da Saúde, junto ao Ministério da Educação, devem, por meio de palestras, propagandas e programas sociais, informar a população sobre os cuidados necessários na gestação a fim de evitar uma possível fatalidade.