Título da redação:

Equilíbrio da saúde

Tema de redação: O aumento da mortalidade infantil e seus fatores motivadores

Redação enviada em 28/10/2018

Na segunda década do século XXI, após 26 anos de avanços, segundo dados disponibilizados pelo site “G1.globo” as taxas da mortalidade infantil, no Brasil, sofreram aumento de 5% ,em 2016, quando comparadas ao ano anterior. Isto posto, verifica-se a negligência do governo em garantir os direitos básicos do cidadão, seja pelo baixo investimento na rede pública de saúde, seja pela conjuntura econômica que impede a massa popular de usufruir dos planos privados de saúde. De acordo com a Lei Maior, estabelecida em 1988, é direito de todo cidadão, no Brasil, a participação na saúde básica e o bem-estar social. No entanto, promover o cumprimento dos direitos constitucionais para os brasileiros não é tarefa simplória, pois o país é formado por mais de 200 milhões de pessoas, o que requer uma logística complexa dos recursos econômicos na sua repartição entre os ministérios. Desse modo, como elucidado pelo filósofo Aristóteles, é dever do estado, por intermédio de políticas justas, alcançar o equilíbrio no tecido social, mirrando os deficits na saúde que possibilitaram a ascensão, novamente, da mortalidade no período materno. Outrossim, vale ressaltar que o Brasil ocupa a posição 91°, em expectativa de vida, no rol da ONU – Organização das Nações Unidas. À vista disso, subentende-se o subdesenvolvimento do Brasil, sendo indubitável a necessidade da longa caminhada rumo a um estado menos divergente , porque cerca de 20% da população controla 80% dos recursos financeiros nacionais, mirrando quaisquer possibilidades, das famílias pobres, em participar da saúde privada que demonstra êxito no combate à mortalidade entre 0 à 12 meses – período de extrema importância no desenvolvimento do indivíduo. Dessa forma, a população se vê a mercê das políticas públicas, sonhando o dia em que os hospitais públicos atendam, de maneira eficiente, os períodos de gestação, parto e pós-parto. Urge, portanto, que o Governo se incline para a causa das mortes e proponha soluções eficientes no combate à mortalidade infantil. Destarte, o Ministério da Saúde (MS), com apoio das prefeituras locais, deve promover campanhas de mobilização social, no intuito de chamar a atenção dos grandes governantes para a causa, com o fito de incentivar maiores investimentos no campo da saúde, por meio do incremento das verbas destinadas às áreas de maior incidência de morte. Ademais, as prefeituras pode disponibilizar funcionários da saúde, por meio de concursos públicos, destinando-os ao acompanhamento dos períodos de gestação, nascimento e primeiro ano de vida, o que torna a importância do governo para com a saúde da sociedade uma possibilidade de concluir o sonhado equilíbrio aristotélico.