O envelhecimento ativo, termo cunhado pela Organização das Nações Unidas (ONU), baseia-se no reconhecimento dos direitos dos idosos, como independência, autonomia, inclusão social, auto-realização e assistência. Entretanto, a estrutura social brasileira está despreparada para lidar com o aumento da população idosa, seja pela falta de investimentos financeiros, seja pelo déficit da Previdência. A população brasileira está vivenciando um aumento da expectativa de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil, até 2025, será o sexto país em número de idosos. Entretanto, há uma carência de fatores fundamentais para a qualidade de vida dessa população, tais como: investimentos em saúde, assistência social, infraestrutura material e social. Os governantes devem atentar-se ao fato de que, o gasto com populações mais velhas é um investimento, não um custo, visto que o envelhecimento é um processo natural e inevitável a todos os seres vivos. Além do acréscimo da longevidade, há redução nas taxas de fertilidade e aumento de brasileiros em trabalhos irregulares. Sendo assim, esses são alguns dos fatores que desequilibram a balança da Previdência Social. Esse desequilíbrio é uma situação emergencial, visto que, ameaça um direito social garantido pela Constituição Federal Brasileira. Logo, apesar do positivo aumento da expectativa de vida, não há preparo para acolher a população idosa. Dessa forma, cabe ao Ministério dos Direitos Humanos, garantir o cumprimento do Estatuto do Idoso, fiscalizando juntamente aos municípios. O Ministério da Saúde, por sua vez, deve incentivar a promoção de saúde e prevenção de doenças, através de grupos de atividade física e apoio nutricional, em Unidades Básicas de Saúde. Afinal, como afirmou Platão: “o importante não é viver, mas viver bem”.