A população idosa no Brasil vem aumentando assim como as dificuldades para manter os cofres públicos em equilíbrio. No entanto, é de suma importância que o governo ofereça conforto a esses brasileiros que tanto contribuíram com o país. O aumento da expectativa de vida é um grande avanço e sinal de desenvolvimento. Porém, quando o capital arrecadado pela população ativa, isto é, empregada não é proporcional ao número de idosos pode-se dizer que instaura-se uma crise da previdência ou déficit da previdência. Grande parte das arrecadações hoje são destinadas ao pagamento de aposentadorias, por esse motivo reformas estão sendo votadas com o intuito de equilibrar ganhos e despesas. Fato é que milhares de brasileiros sofrem descontos do INSS - órgão do Ministério da Previdência Social - todos os meses, por décadas. O desconto varia de 8% a 11% dependendo do salário. Essa contribuição é destinada ao governo e garante uma aposentadoria no futuro, logo, não se trata de um favor e sim um direito adquirido. Conforto, segurança, saúde e lazer são de responsabilidade do Estado e essências para um envelhecimento saudável. A melhor idade deve ser vivida com dignidade, é o tempo de descanso depois de muitos anos de trabalho. A reforma da previdência como uma possível solução deve ser analisada para que nenhum direito da população seja violado, a grande questão é o equilíbrio entre as necessidades do país e dos que vivem nele.